janeiro 30, 2009

You can't fake a orgasm like that.

Leve Spoiler: Nip/Tuck, 5x16

Depois de escolhas erradas em questões de televisão, voltei ao clássico e assisti a Nip/Tuck. Ainda bem. Depois de uma melhora enorme da primeira parte para o primeiro episódio da segunda parte dessa quinta temporada, parece que realmente tudo vai voltar aos eixos. O 16º episódio (Gene Shelly) mostra Christian sendo rejeitado pela sempre vagabunda (clássico) Kimber, depois sendo roubado por uma prostituta, e depois procurando (e achando) apoio de Liz, doce lésbica Liz. Enquanto isso, vemos Sean se envolvendo com uma aluna que tem um fetiche um pouco peculiar: crianças. Arrumando mais e mais desculpas para não precisar trabalhar na clínica e, ao contrário do que ele sempre fez, que foi cuidar dos outros, agora os outros é que estão tomando conta dele - e ele está amando isso. E também é por isso que ele continua na cadeira de rodas, mesmo podendo andar. Claro que Julia, Matt and Christian descobrem no final, mas seu melhor amigo percebe o porquê do fingimento. Na clínica, o estagiário-gênio muçulmano de 17 anos Raj recebe (ótimo) sexo oral de o que parece ser uma pervertida senhora - e mais adiante descobrimos o quê eu já sabia: é um senhor. Ele, se achando confuso, pergunta para Liz o porquê da escolha dela, de (nas palavras dele) "esfregar vaginas" com uma pessoa do mesmo sexo, porque ele está se sentindo confuso sexualmente. Então ela dá uma explicação de que sexo é como política e um dia você pode ser republicano mas no outro você pode se descobrir democrata, mas sempre você terá de escolher um candidato. Na noite anterior ela teve um orgasmo transando com Christian. Ponto. E esse episódio foi orgásmico, me fez lembrar de como as temporadas anteriores eram boas. Claro que sem todo o suspense, mas ainda sim foi um ótimo episódio.

Todo mundo parece ser contra a CBS, por causa do formato de suas séries policiais, que são previsíveis mas mesmo assim fazem muito sucesso. Eu acho elas divertidas, mas nunca fui mesmo de ver séries policiais, e gosto da CBS por suas sitcoms e por Survivor. E tanto faz, The Mentalist é muito divertido.

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janeiro 29, 2009

Um pouco de TV a cabo

Nada demais. Não estou ficando muito em casa, então estou atrasando os episódios de My Own Worst Enemy (nunca vi), The Mentalist (que tem aquele mesmo estilo repetitivo mas que eu adoro dos dramas policiais da CBS), Gavin and Stacey (baixei a segunda temporada após o maestral episódio de natal), Nip/Tuck (casa! casa! casa!) e 30 Rock. Antes de sair de casa, porém, haviam apenas três programas para mim ver: dois reality shows, e... 30 Rock. Como eu não tinha muita pressa para ver 30 Rock, fui nos realities.

Primeiro assisti a salvação da NBC, Perder para Ganhar. Mais um episódio legal e aqueles treinadores são absolutamente fantásticos. E acho que o programa ficou mais interessante com toda essa coisa de casais, porque assim o potencial dramático do programa aumenta muito, e a pressão sobre os participantes também. No primeiro episódio, como eu havia comentado, os casais foram separados, excluindo dois - imunidade no desafio e perda de peso. Na segunda semana, o time verde, formado por duas ex-modelos e representado por Tara, ganhou o desafio. Assim como na terceira semana, onde vimos Tara pulando por duas horas para ganhar a imunidade. Voltando a segunda semana, vimos Joelle quase sucumbindo a um dos desafios de tentação: quem cruzasse uma linha saíria do programa com 25 mil dólares. Quase. Mas isso não significa que ela aproveitou bem os treinamentos: todos os participantes concluiram que ela não merecia estar ali e não se empenhava tanto quanto eles - e secretamente torceram para que ela ficasse abaixo da linha amarela para ser eliminada por eles. E não foi só os participantes: o treinador dela, Bob, que é geralmente o mais calmo e compreensivo, chegou a um limite e explodiu com ela. Mas ela não ficou abaixo da linha, mas foi quase. Na terceira semana, ela visitou sua melhor amiga - a que foi mandada para casa da dupla - e Joelle recebeu uma dura, dura bronca dela. E dessa vez Joelle ficou abaixo da linha amarela. Foi eliminada? Não. A parte lógica dos participantes decidiu elminar Damien porque apesar de ele motivar bastante toda a equipe, ele era mais forte no jogo do que Joelle, A Preguiçosa. E ela ficou. Hm.

E vi o novo reality do The CW: 13 - Fear Is Real. Adoro suspense e terror, mas essa série é aquele tipo de filme de terror tosco, mal feito, e cheio de todos aqueles clichés ridículos. A premissa do programa é adaptar um filme de terror para um reality. Tem um assassino, tem crocodilos, tem um ambiente estilo Survivor e tem gente burra. Frustrante.

Depois comecei minha jornada na TV a cabo da casa de meu amigo. Vi alguns episódios de Two and a Half Man - série que a Warner parece não cansar de exibir - que foram decentemente engraçados, mas sempre o mesmo tipo de piada sobre a promiscuidade de Jack cansa. Teve My Name Is Earl no FX, série que não tem nada demais e eu nunca entendi a utilidade daquela lista para criar uma boa trama. Não é uma premissa boa. Falando de séries que eu nunca vi nada demais, teve também Scrubs. Repetitivo, cara.

Voltando para casa, vi primeiro as minhas séries clássicas: os novos episódios de Gossip Girl e Old Christine. Começando com a série de Blair e sua galerinha, toda essa história de e a guerra começa e esses planinhos da série é tão... Infantil. Parece até uma série sobre alunos da quinta série. Oh, minha nota foi menor que 9, vou armar uma para a professora de gramática! Não, por favor, não. Cadê o sexo, as drogas, Nate chapadão, Dan viciado em café e em cigarro, Blair bebendo até a alma e Serena saindo por aí e dando uma de vagabunda? Mas foi divertido, não como sempre, mas foi. Serena + Dan = Boring. Toda aquela música pretensiosa da série é tocada em quase todas as cenas, e nem sempre funciona. E depois, a série da quarentona, ops, trintona Christine Campbell. Bem inferior ao episódio anterior, mas mesmo assim hilariante, esse novo episódio (What Happens in Vegas is Disgusting in Vegas) foi sobre as despedidas de solteiro da New Christine e de Richard, que vão se casar. Old Christine decide levar New Christine com Barb à Las Vegas, lembrando como sua despedida de solteiro foi boa lá, enquanto Richard, em vez de ter a normal festa com strippers, vai a uma luta de lasers (ou algo assim). Em Las Vegas, New Christine acaba passando dos limites e Christine e Barb acabam tendo que cuidar dela. Podia ter sido outro episódio como o anterior, mas teve algumas piadas desperdiçadas.

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janeiro 26, 2009

Oh, temos que salvar as crianças!

Há um ano atrás, assistia fielmente à 24 Horas. E por algum motivo que eu ainda desconheço, a temporada acabou e essa fidelidade acabou. Mas não poderia deixar de assistir ao telefilme da série que serve de ponte entre a sexta e a sétima temporada. E me lembrou de como a série é boa e de como Jack Bauer é legal - e de como sempre seus amigos são meio tolinhos e ingênuos. Sempre fui meio fascinado por toda essa história de guerras e conflitos étnicos e religiosos da África, e, apesar de pecar por não ter focado pelo menos um pouco em toda aquela coisa da Guerra Civil e tudo mais, o filme foi muito legal. Tudo bem que a história de porque aquele grupo estava provocando uma guerra civil e porque eles estavam lutando contra a democracia 'dos brancos' foi meio tosca e mal-feita, mas fora isso, bom demais. E adorei toda aquela crítica nem-tão-disfarçada aos republicanos - com a nova presidente simpática e tudo mais. Shame on me, não estou acompanhando essa temporada. Mas comecei: BitTorrent+Mininova a todo vapor trabalhando para Kiefer Sutherland.

E após ver um depressivo episódio de American Idol - depressivo porque eu ainda estou acompanhando American Idol - mais FOX: a nova série de Tim Roth, Lie To Me. Sabia do que a série se tratava, e realmente parecia interessante, mais nada novo. Porém funcionou perfeitamente na série: tiradas cômicas sem muito exagero ou sem chegar ao ponto de parecerem forçadas, toda aquela coisa de movimentos do corpo e tudo mais, a filha adolescente do Roth que promete ser uma das melhores coisas na série, as múltiplas histórias que mantém o episódio sempre interessante, e finalmente, Tim Roth. Ah, Tim Roth. Adorei o programa e se continuar nesse nível, vou virar um espectador ávido. E talvez eu perca meu preconceito sobre a FOX... Ou não.

Teve também Ugly Betty, que teve um decente episódio dramático, onde o cômico e o drama foram perfeitamente equilibrados. E Hilda, pare com isso Hilda! Só porque sua irmã tem um emprego e finalmente está independente, isso significa que ela é uma filha pior que você? E o episódio deu mais profundidade à Marc, o assistente gay de Wilhelmina. Adoro quando os personagens coadjuvantes ganham profundidade e uma história, mas tem que ter continuação, e parece que as vezes os escritores esquecem disso e é só Betty com sua família amável que existe. Aliás, a família dela é realmente amável. Go Suarezes!

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janeiro 19, 2009

Hottest girl? As if...

Mais uma overdose de CBS com Old Christine. O novo episódio (Notes on a 7th Grade Scandal, 4x13) foi hilário, como sempre. Mas foi muito, muito superior ao episódio passado. Caramba, como aquela série me faz rir. Foi sobre Christine tentando se mostrar para o diretor do colégio de Ritchie numa cerimônia da entrada do ginásio, para que ele receba tratamento preferencial. Lá ela encontra um ex-colega de classe que havia, na sétima série, inventado uma história de que ele havia pego nos peitos dela. Enquanto isso, New Christine e Barb se encontram no cinema, e a New Christine tenta resolver seus problemas de não conseguir falar o que pensa. Old Christine tem várias cenas com Marly e Lindsay, que são uma das melhores partes do programa. Assim como todo o resto. O que eu mais gosto na série é o fato de que, as vezes pode ser um pouco absurda, mas tem relações reconhecíveis e faz você sentir algo pelos personagens. Praise, praise...

E ainda tem mais duas ótimas comédias: a sempre aclamada e genial 30 Rock, e outro programa de notícias e análises do Comedy Central The Colbert Report. Estou um episódio atrasado com 30 Rock, mas amanhã já tiro o atraso. Fazia um tempo que eu não via um programa do Comedy Central. Quando eu tinha TV a cabo (tempos dourados...) era compulsivo assistir The Daily Show with Jon Stewart que é o programa-mãe de Colbert Report. Claro que não vou acompanhar diariamente os dois programas, mas pretendo assiti-lôs regularmente. Até porque além de serem divertidos, informam. O programa que vi foi sobre a conturbada relação de Bush com a mídia. O apresentador, Stephen Colbert, é meio que um defensor de Bush - o que é meio raro na TV americana - mas claro que a crítica era evidente.

O episódio de 30 Rock (Señor Macho Solo, 3x7) teve como participação especial Salma Hayek, e ao contrário do que aconteceu em Ugly Betty, a participação dela foi ótima, e quebrou toda aquela coisa seca de Jack. O que é legal mas ao mesmo tempo triste. Liz, agora obssessiva por bebês por causa da demora no processo de adoção, acaba topando com um anão na rua e o confunde com uma criança. Ele não percebe isso e acha que ela o estava paquerando, e Liz acaba gostando dele. Prosseguindo, seus problemas com intimidade causam sérios estragos na sua relação com o mesmo anão de Nip/Tuck na quarta temporada.

Momma's Boys? Vergonha da NBC. E o novo drama de aventura Crusoe está conseguindo menos de três milhões. E pensar que ela já ganhou 50 milhões num episódio... Na minha lista no BitTorrent, ou pretendidos: Brothers & Sisters, Battlestar Galactica (não resisto a um sci-fi), The Biggest Loser (reality-show, só pra não perder o costume), Leverage, Life On Mars (tô tentando entrar na parada do drama policial), toda a temporada de Spooks, uma série de espionagem da BBC e o episódio de natal de Gavin & Stacey, comédia também da BBC. Adoro programas ingleses, mas os três únicos que vejo regularmente são Skins, Torchwood e Bedroom Diaries, que já acabou há um tempo. Meio triste.

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janeiro 18, 2009

A perfect soul, a perfect mind, a perfect face, a perfect lie.

Assisto séries legendadas desde os 6 anos, quando todo dia, às 13h, 19h e 23h via Friends. Era viciado, assistia todos os dias, e quando estava brincando na rua pedia para minha mãe me chamar pra ver outro episódio. Meu próximo passo foi comédias também, como Frasier, Married... With Children e Will & Grace. Chorei no último episódio de Friends. Foi por causa dessas séries, principalmente Friends, que eu sou hoje [semi]fluente em inglês. E é por causa de Friends que depois descobri séries como Arquivo-X, Law & Order, Desperate Housewives e Survivor. Então, how you doin'?

Vou começar esse post com uma sitcom: a nova Gary Unmarried. Como qualquer outra série que estreiou entre janeiro e dezembro de 2008, assisti a série sem nenhuma expectativa. E felizmente ganhei novas expectativas para o próximo episódio, não ao ponto de ficar ansioso por um novo episódio, mas vocês ainda irão ouvir mais da série aqui. A série é exibida após a minha queridinha The New Adventures of Old Christine nos EUA, e conta a história de Gary, um divorciado que tem um negócio de pintura de casas. Ele teve com a ex-esposa (com quem ele se separou a pouco tempo) dois filhos, agora adolescentes, e está tendo problemas em arrumar uma nova namorada. O episódio que eu vi foi muito engraçado, original não, mas engraçado sim. Quem curte sitcoms vai gostar de Gary Unmarried. E eu definitivamente gostei.

Também vi American Idol. Odiei a última e a antepenúltima temporada, tanto é que da temporada passada só vi os quatro primeiros episódios. Mas gostei da nova jurada, Kara DioGuardi. E como eles haviam prometido, essa temporada se centra mais nos sentimentos dos participantes. Que seja, eu quero é diversão. Claro que continua ruim e não merece nem 5 milhões de espectadores, e eu nunca que iria trocar séries como Old Christine e Criminal Minds para ver uma coisa tão manjada como uma competição de canto, mas vai entender os americanos, até porque 45% deles votaram no McCain...

A nova temporada de Nip/Tuck, pra quem não sabe, foi dividida em duas fases, ah, e agora está em Hollywood, o que é depressivo, porque Miami tinha tudo, tudo a ver com o espírito falsidade+sexo a três+busca pela beleza da série. Apesar de ter caído consideravelmente em questão de história e tudo mais na quarta temporada, continuo assitindo a série e ela continua sendo prioridade. Mas essa temporada realmente me desapontou. E o que é toda aquela história com aquela mulher loira de 50 anos, a Colleen? Muito ruim. E nessa nova fase, o episódio já começa com ela esfaqueando Sean. E depois ele esfaqueia ela. Claro que ela morre e ele não, só fica numa cadeira de rodas, mas temporariamente. Enquanto isso Christian leva Liz, a melhor enfermeira da TV de todos os tempos, para fazer uma mamografia, porque ela está com um caroço no canto de seu peito. Mas o que acaba sendo descoberto é que ele tem câncer de mama. Triste, cara. Ah; a série viu uma melhora de 1000x após a morte da Colleen (Sharon Gless, a mãe de Queer as Folk).

E pra terminar, assisti também pela primeira vez The Mentalist, que é queridinha do público americano e conseguiu 16 milhões de espectadores para a CBS essa semana mesmo com a estréia de Idol. E é impressionante como venho assistindo séries da CBS, e como venho gostando delas. Não que ela seja meu canal americano favorito, até porque não tem essa de favorito, o programa tem que ser bom e ponto. Tudo bem que eu sempre torço para a Fox se ferrar, mas aí é outra história. Enfim, voltando para o mentalista, o episódio foi sobre um adolescente que foi morto, e no local de sua morte, era evidente que foi um crime de bruxaria. Foi? Hm, adivinhe. Bem legal a série, e parece que agora eu decolo no gênero policial das séries.

É isso. Boa semana aê, e cuidado para não perder o verão vendo apenas séries e escrevendo em blogs. Eu sei que eu não vou fazer isso.

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janeiro 16, 2009

Após a frustação vem... Um bom episódio.

Aviso: Fortes spoilers da quinta temporada de Desperate Housewives.

Fui seco. Assiti o 99º episódio de Desperate Housewives, 'Connect, Connect!' pensando que era o 100º. Claro que após 5 minutos de programa eu já tinha percebido isso, mas a espectativa tinha sido tão grande. Não que eu esteja decepcionado ou algo do tipo, até porque o episódio foi bom. Bom porque eu amo a Bree. Bom porque a Susan não ficou com o Mike, e bom porque não foi tão previsível. E bom porque a Edie teve um papel central nesse episódio, e a Edie é... Divertida. E bom porque o draminha de Lynette (!!!!!!!!!!!!!!) parece que se resolveu.

Caramba, após isso o episódio parece melhor ainda. Hm.

E ainda teve mais da dinâmica do casal 1000 Gaby-Carlos, que ainda teve um saudável draminha no fundo. Maassa. Algumas partes foram meio previsíveis, e o Dave ainda está lá bagunçando as coisas do jeito dele, do tipo 'não faço nada mais faço tudo', aquela velha estratégia. Próxima semana tem o 100º episódio, que promete um monte de flashback e um resuminho do que aconteceu afinal de contas nesses cinco anos de intervalo. Coisa de Cherry, vai ser bom, o cara sabe das coisas.

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janeiro 14, 2009

Sweet!

Taranran! Aviso: nesse post, fortes spoilers da terceira temporada de Ugly Betty. Mal aê se você não conseguiu segurar a ansiedade e leu tudo. Hm, pode xingar nos comentários.

Assisti noite passada o novo episódio post-holidays de Ugly Betty, 'Dress for Success', o 11º episódio dessa terceira temporada da série. É interessante ver como Ugly Betty se sai depois de uma primeira temporada de tanto sucesso e tanto impacto. A segunda temporada pareceu que passou despercebida, e realmente teve um nível bem inferior que a primeira. Betty Suarez, a protagonista e vitíma de seus fashion-savvy colegas de trabalho. Na segunda temporada vimos uma Betty chatinha, meio superficial, e com certeza sem o menor sinal do charme que esbanjava dela na primeira temporada. Mas ainda tínhamos Marc e Amanda, e o sobrinho de Betty, Justin - e isso era o que salvava a série. Com esses coadjuvantes vimos os momentos mais divertidos de Ugly Betty, como quando Amanda cantou Milkshake no casamento de Bradford Meade e Wilhelmina. Na terceira temporada, houve na série uma guinada: sem os irritantes namoradinhos de Betty, o carinha enrolado de Tucson e o que vende sanduíches. Ela agora está livre e em procura de diversão, com a ajuda de... Amanda! Fun, fun! A série está muito melhor, e o drama e a comédia estão mais equilibrados - aquela sensação forte de que a série parecia na maioria das vezes uma novela mexicana saiu - e está focando mais em seu verdadeiro dom, a comédia, e as 'lições de vida', que apesar de continuarem baratas, estão mais acreditáveis. E todo o cast, principalmente America Ferrera, continuam com o ótimo trabalho.

Então, sobre o novo episódio: é bom, é bom, é bom. E
fez eu me arrempeder de não ter colocado a série no meu Top 9. E fez me lembrar de como Betty Suarez e todo o resto são incríveis. Tá, uma coisa mais completa: começa com o êxtase de Betty em começar na YETI, escola para novos editores. Claro que sua irmã, a divertida Hilda também está empolgada com sua festa de abertura do novo salão, mas ela está deixando isso de lada para incentivar a irmã Betty, que está nervosa. Quando Betty tem sua primeira aula na YETI, ela já leva de cara uma bronca da incrível-porém-exigente professora (ou algo assim), porque Betty não compareceu à festa para conhecer seus colegas de classe, porque Betty considerou isso como apenas um evento social não muito importante, e também ela tinha de comparecer a uma festinha latina em casa. Poor Betty... E é a partir desse momento que percebemos qual vai ser o tema central e a lição do final do episódio: vale mesmo deixar a família e amigos de lado por causa da vida profissional? Betty aprende no final que, não, não quando seu pai tem um ataque cardíaco e quando seu sobrinho sweet Hershey kisses olha para ela com cara de cu. Mas ainda não cheguei lá.

Nesse meio tempo, Wilhelmina mostra que ela é um humano e não mais um cliché de soap opera e ajuda Daniel, de uma forma honesta. Claro que ela vai ganhar se ele ganhar, maaas, e daí, foi honesto. Ela quer que Daniel diga tudo o que sente à namorada do diretor da Mode, a Molly, assim ela fica com Connor. Witty Willie! Prosseguindo, as tramas paralelas de Amanda e Christina são deixadas de lado, com Amanda aparecendo em apenas uma cena. Na verdade o episódio foi inteiramente focado em Betty e sua família.

Betty segue a dica de Connor e vai atrás de Marc para ele ajudar ela a se socializar. Tudo funciona direitinho, exceto pelo fato de que Betty está deixando sua família doce e que sempre ficou do lado dela - o que é inteiramente verdade - de lado. E isso se estende até o próximo dia, quando, na festa de inauguração de Hilda, que é muito especial para a irmã escandalosa de Betty, a nossa sempre-com-boas-intenções Betty tem que abandonar a festa para, mais uma vez, salvar a Mode. O impressionante é que, na metade das vezes em que ela tem que salvar a revista, é por causa de seu próprio erro. Kinda ugly, Betty.

O final do episódio é, como sempre, previsível. Mas também como sempre é na série, não deixa de ser ótimo. Tocando uma música adult contemporary, Daniel beija Molly - que admite seus sentimentos por ele, Willie beija Connor, e Betty após chegar em casa tem uma surpresa: seu pai teve um ataque cardíaco e está em estado crítico no hospital. Droga! E derretemos com ela. Não acho que isso seja principalmente mérito do texto, mas sim das fortes atuações de America Ferrera. E a série voltou a lista dos programas que me dão mais ansiedade pelo próximo episódio. Pena que tá penando na audiência com 7 milhões de espectadores. Qual é, United States? Enquanto isso, na estréia da nada-mais-que-mediana American Idol, 30 milhões de alienados americanos ligam a televisão para ver Simon reclamando de tudo, e Paula sorrindo para tudo. Mal aê se eu não tenho um gosto tão refinado quanto o de vocês...

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2008 e 2009: Resoluções, Conclusões, e Pedidos

Sem cartões toscos de fim de ano feitos no photoshop. Reclamações nos comentários.

Não achei 2008 um ano bom na televisão americana (na brasileira também não, mas isso não é novidade). Na verdade, achei horrível. Estréias terríveis como a da tosquíssima-cúmulo-do-tosco Privileged (e, claro, 90120), tivemos o desgaste evidente de Ugly Betty (que está tendo uma temporada melhor que a passada, mas... Hm) e o resto também foi ruim. Só não foi tão terrível porque estreiou as ótimas True Blood e Terminator: The Sarah Connor Chronicles, uma ótima temporada do melhor reality-show de todos Survivor [:Micronesia] seguida por uma terrível [Survivor: Gabon], ótimas segundas temporadas como a de Skins (não, não decepcionou, mas é claro que a primeira foi melhor), a de Gossip Girl (apesar de Blair estar menos má, o que é um grande let down), e a da sempre diversão Torchwood. Terceiras temporadas maestrais como a das comédias 30 Rock e a de Old Christine. Aí vai umas listinhas, porque não estou no clima de escrever.

As 9 melhores temporadas de 2008

1. True Blood
Primeira Temporada

Apesar do começo fraco, o novo programa do genial criador de Six Feet Under só poderia ser uma coisa: brilhante. E ainda é sexy. E tem vampiros. E tem uma caipira de dentes separados. Hmmm. Vai ver todo esse êxtase em cima da série é pelo fato de que, além de ser do Ball, foi a única estréia realmente boa de 2008.

2. The New Adventures of Old Christine Terceira Temporada
Como assim, uma série de comédia na frente de 30 Rock? Mas a série estrelada pela ex-Seinfield Julia Louis-Dreyfus é extremamente engraçada e mostra que com o tempo, melhorou, e muito. Grande comédia. E um grande exemplo de uma série que merece muita badalação, e não recebeu praticamente nenhuma em 2008.

3. Survivor: Micronesia - Fans v. Favorites Décima Sexta Temporada
O quê? Um reality show? Sim. Survivor sempre foi, para mim, uma das melhores coisas da televisão. Enquanto os brasileiros vêem a tosquice do BBB, os americanos curtem Survivor, que é bem superior. Mas essa temporada foi especial, com dois grupos: um de favoritos, ex-participantes do programa que eram os favoritos entre os espectadores, e os fãs, que não perdiam um episódio e sabem tudo do reality. Hm, não podia ser melhor. Pena que seu sucessor foi a pior edição de Survivor.

4. Torchwood Segunda Temporada
A segunda temporada do spin-off de Doctor Who, Torchwood, começa com o reaparecimento do ex-namorado/amante de Jack. Anh? Não parece um sci-fi para mim. Mas é, um sci-fi extremamente divertido e com ótimas histórias para contar. E a Gwen, que me parece a integrante dos Beatles se eles tivessem uma integrante feminina. É um sci-fi sexy, é isso. Hmmmmmmmm.

5. Skins Segunda Temporada
Não tinha como a segunda temporada de Skins ser melhor que a primeira, que fez de mim um escravo da série. E não foi. Mas definitivamente não desapontou, e ao contrário de algumas séries, no segundo ano não virou lixo. A série ganhou um tom mais psicodélico, o que foi bem legal. E cada personagem de Skins me lembra muito algum amigo. Caramba. Mesmo com alguns esteriótipos, Skins é sim realista.

6. 30 Rock Terceira Temporada
Eu estou surpreso por ter colocado 30 Rock nessa posição. Continua genial, continua me dando dor de tanto rir, continua me fazendo cair do sofá. E me surpreende por ter continuado intacta desde a primeira temporada, e ainda por cima, melhorando... Tá vai, alguma coisa tá errada.

7. Weeds Quarta Temporada
Uma série que mistura maconha e subúrbio tem que ser ótima. E Weeds é ótima. E a série vem se mantendo assim desde sua primeira temporada, e infelizmente eu só descobri mais uma dessas jóias do Showtime em sua quarta temporada. Shane, ainda anda se masturbando com fotos da Nancy?

8. Desperate Housewives Quinta Temporada
...Não está sendo uma ótima temporada, se comparada as duas primeiras. Mas está bem melhor que as duas anteriores, então eu estou feliz. Apesar da historinha chata do Dave e o draminha soap-opera da Lynette, tá tudo ótimo. Ainda temos Gaby and Carlos, Bree tentando ser uma melhor mãe, e Susan com o Brian Kinney.

9. Gossip Girl Segunda Temporada
Your one and only source into the scandolous lives of Manhattan's elite. É isso que Gossip Girl é: uma série sobre fofoca, sobre uma vida de luxo, sobre uma vida de sexo, sobre adolescentes que estão quase na universidade e podem fazer o que quiserem mas as vezes agem como se tivessem 13 anos. E a segunda temporada mostra isso direitinho, mas de um jeito mais maduro que a primeira. E Serena e Dan continuam irritantes como sempre... Consertem isso. Eu quero diversão, e realmente não se pode pedir mais nada de Gossip Girl. Mas eu fico triste que na TV Jenny não tem peitões. Nah.

E Ugly Betty? Sorry Betty Suarez, mas você ficaria em 10º. Ah, e também teve Law & Order: Special Victims Unit, Betty caindo para 11º...

As 7 piores temporadas de 2008

1. 90210
Primeira Temporada
Eu nunca fui um fã de Beverly Hills 90102 mas isso não significa que eu vou deixar um spin-off horrível, terrível, memorável por ser tão ruim sem falar nada. É ruim e é isso.

2. Brazil's Next Top Model Segunda Temporada
Essa não podia faltar. A sempre carismática Fernanda Motta (super conhecida top top top model) colocou no ar uma nova temporada de Brazil's Next Top Model, que teve uma primeira temporada im-pe-cá-vel, tudo muito divertido. Tá, parei com a ironia.

3. Grey's Anatomy Quinta Temporada
Caramba. Nunca gostei de Grey's Anatomy, era tudo muito... Chatinho pra mim. Mas essa nova temporada destruiu, renovou meu conceito de como uma série pode se tornar ruim. E o spin-off Private Practice, prefiro nem falar nada...

4. Dirty Sexy Money Segunda Temporada
Eu até curtia Dirty Sexy Money na primeira temporada. Quer dizer, era tudo muito tolo, mas era divertido de ver, e os dois gêmeos com aquela garota que fazia a primeira temporada de The O.C., já valia ver. Mas na segunda temporada, tudo que era tosco se tornou insurpotável e o único motivo para ver a série era pra rir de como era ruim. Triste, com um elenco tão bom e uma premissa acima do decente.

5. Nip/Tuck Quinta Temporada
Um dos motivos que fizeram de 2008 um ano horrível na televisão foi ver uma das minhas séries favoritas, de todos os tempos, se estragando. Foi como se Nip/Tuck tivesse batido no iceberg de Los Angeles e afundado. Na quarta temporada já havia sinais de que a série ia afundar.

6. The Hills Terceira Temporada
Like, Heidi was like, totally staring at me with, like her boyfriend and, like, she came at me and, like (...) Caramba. Eu odeio Laguna Beach. Odeio The Real Housewives of Orange County. Mas sempre achei The Hills, de um jeito bem trash e irritante, divertido. E acabou se tornando uma droga. Mas nessa nova temporada, nem precisei ir pra rehab para me curar do vício: a série me curou. Muito irritante, muito ruim. Nãao, não pode ter tanto sucesso assim. Shit.

7. Project Runway Quinta Temporada
A quarta temporada de Project Runway foi muito, muito ruim. Muito chatinha, e Project Runway sempre esteve nos programas que eu mais ficava ansioso por ver. E a quarta temporada destruiu isso. Mas a quinta foi o funeral, e o enterro naquelas gavetas em um cemitério popular brasileiro. E o que era aquela Kenley? E aquele Suede? Pelo menos tinha a LeAnne, curti o visual nerd e aquele jeito dela vegetariana-saudável-nerd-inocente-mas-sou-boa-de-cama. Vem aí uma sexta temporada, make it work guys!

Apostas para 2009

Hmmm. Nem quero fazer muitas apostas, 2008 foi MUITO fraco. Mas tem séries que prometem muito em 2009, como a da criadora da indie-punk Juno, Diablo Cody. Aê vai:

Apostas para Séries Novas

The United States of Tara
- caramba, tem a Toni Colette, a Diablo Cody e o Spielberg. E ainda por cima é produzida pelo Showtime! O piloto foi perfeito. Maestral caras, maestral.
Trust Me - meio fraco a premissa, mas e daí? Tem o Will de Will & Grace, isso já basta para ser bem antecipada por mim.
13 - The Fear Is Real - tá, vai, é do CW. não deve ser tão boa. mas tô ansioso porque séries de terror tá em falta na televisão.
Aline - aê, força para a televisão brasileira! não, mas se Aline ir pra grade da Globo no outono, e manter o estilo do piloto, pode entrar pro grupo seleto de séries brasileiras que são verdadeiramente boas - que é composto principalmente por séries do HBO.
e tem também Lie To Me, Cupid, e a já modinha Dollhouse

Apostas para Novas Temporadas

Old Christine
, continue boa, pooor favor. Ah, e CBS, renove a série.
True Blood, go Alan Ball!
Survivor: Tocantins, Survivor no Brasil, e já morreu um cara da produção, vai ser bom.
Skins e sua nova geração. sem Maxxie? sem Tony? sem o oh lovely da Cass? shit.

Resoluções...

Vou tentar assistir mais séries policias. Não é que eu não goste delas, eu não perdia um episódio de Close To Home em 2007 por exemplo. E claro, para mim a melhor coisa da televisão é a série policial-sobrenatural Arquivo-X. Alguma sugestão de série policial boa para mim? E não me venham com CSI.

Menos preconceito contra as séries do The CW e da Fox. Sempre tive um favoritismo pelas séries da CBS e da ABC (a NBC também, mas as duas primeiras tem realmente meu favoritismo) e acabo ignorando séries que venham dos dois primeiros canais. Primeiro porque o The CW transmite (e transmitiu) muita coisa ruim (Smallville após a terceira temporada acabou para mim, e Stylista? Somebody saaave me...) e poucas séries da Fox me empolgaram (eu sei que Arquivo-X e
vieram de lá). Acho que é um preconceito natural, mas em 2009 pretendo melhorar isso. Até porque tem muita coisa boa nesses canais, como Gossip Girl e American Dad!.

Dar menos atenção a séries 'mulherzinha' e as 'teens'. Sempre fui muito viciado nesse tipo de série (Dawson's Creek, Desperate Housewives, Gossip Girl, e na minha época decadente, The O.C.) e pretendo em 2009 continuar acompanhando essas séries (como não vou acompanhar DH e GG? Ou Ugly Betty?) mas assitir outras séries também. Essa coisa de ser viciado em algumas séries acaba fazendo com que eu esqueça de ver outras novas. Nem vi Gary Unmarried ainda por exemplo.

Comprar bilhões de DVDs de séries. Não sou um trabalhador assalariado, mas pretendo comprar um monte de séries nesse primeiro semestre, como a de Weeds, Twin Peaks (quero essa série a tempos), M*A*S*H, Nip/Tuck... Entre várias outras.

Meio fraco essas resoluções, eu achei. Mas 2009 já entrou com o piloto de United States of Tara, não tem como ser ruim. Só se, com a crise, as emissoras americanas cortarem um monte de séries e colocarem game-shows toscos, como Who Wants to Win a Million Dollars?
ou True Beauty. Como diria Summer, EWWWW. Meio triste fazer referências a The O.C., que decadência.

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janeiro 12, 2009

Seriam Hood e Young os novos Mulder e Scully? Definitivamente NÃO. Mas é bem divertido ver eles tentando.

Vi duas séries de investigação ontem: a novata e adaptada de uma série britânica Eleventh Hour e a aclamada Damages, com a incredible Glenn Close.

Primeiro vou falar da bem-parecida-mas-nem-se-compara com Arquivo-X série Eleventh Hour. Primeira vez que vejo essa série, e não tinha nenhuma espectativa. Vi o episódio 9 dessa primeira temporada, e não achei nada demais, porém não posso dizer que é ruim. Começa com dois jovens que morrem subitamente numa festa de férias, e depois um deles... Volta a vida. Tá, parece com Arquivo-X. A série não tem elementos sobrenaturais, mas tudo, desde a trilha sonora até as autópsias me fizeram sentir como se eu estivesse assitindo um Arquivo-X made in Paraguay. Anyway, não pretendo abandonar a série, mas definitivamente não vou virar tiete. Ou seria a série um lixo viciante, o tipo mais perigoso?

E aí tem a já aclamada Damages, vi a estréia da segunda temporada, que, como a primeira, foi magnífica. Diria até melhor que a maioria dos episódios da temporada anterior. Adorei essa parada de Patty Hewes is a killer. Hm, massa. Se bem que a protégé da Hewes, a Ellen, tá tão chatinha. Se bem que esse espírito vingança dela só traz mais daquele clima pesado que todos amamos. Quer dizer, pelo menos eu.

Eu estava lendo umas tirinhas do Adão, Aline e a TPM: Tensão Pré-Monstrual, e percebi que as tiras são parecidas com um piloto de uma série que tinha sido exibida nas comemorações de fim de ano da (sic) Globo. Aline, o nome do especial. Foi um dos melhores episódios de uma série brasileira que eu vi, muito divertido e não caiu nas garras conservadoras da Globo, de diminuir e fantasiar tudo. As tirinhas dão mais foco ao período menstrual e à TPM de Aline, quando ela fica sedenta por sexo, estressada, com delírios sobre uma criança dentro dela, e a preocupação quanto a engordar. A série, porém, foca mais no fato de que ela tem dois namorados: Otto e Pedro, com Pedro nas tirinhas apresentando tendências homossexuais. Claro que no episódio eles não monstraram isso, e nem mencionaram a TPM da Aline. Mas tocaram em assuntos como masturbação feminina, o que para a televisão brasileira já é algum avanço. Também teve cenas (claro, não explícitas) de sexo a três. Por favor, porcaria de rede de televisão que controla a comunicação no Brasil, avanço.




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janeiro 10, 2009

Rápidas: É um vício, fazer o quê.

Eu nunca, NUNCA diria que Gossip Girl é uma ótima história e blá blá blá. As histórias as vezes chegam a ser infantis, e quando a série tenta dar um passo adiante e ficar mais séria (como toda aquela história do Chuck), meio que fica um pouco engraçado - e claro, é visível que é feita sob-medida para garotas de 14 anos. Mas uma coisa eu posso dizer: é extremamente divertida e viciante. É aquele tipo de série que tenho vergonha de admitir que, após o fim de cada episódio eu fico ansioso até o próximo.

O novo episódio da semana, após o Holiday break é sobre o draminha de Chuck e a morte de seu pai, sobre o império das garotas malvadas na escola, sobre Serena & Dan e sobre a mãe da Serena + o pai de Dan. Já li o livro (que é ainda mais viciante, tenho que admitir) e o livro é tão diferente da série. É muito, muito mais divertido e até mais realista - e o melhor, é tudo muito sarcástico. Além, claro, de ser muito mais superior no quesito inteligência. A versão para a TV ficou muito 'menininha', e perdeu todo o espírito da série. Mas tudo bem, se é divertido, tá aê. Foi um episódio bom, e foi bom ver Jenny e Eric denovo na série. O que eu mais gostei foi o final, que não foi cliché como deveria e me lembrou dos livros. Ponto aê. Mas quero ver mais o Eric e o Nate na série. E pelo amor de deus, Serena e Dan não tem nenhuma química. E o Dan não era um maníaco por café e cigarro, com um pai desequilibrado, com barriga de chope morando num apartamento todo fodido (e cheio de baratas) no West Side? E o Nate não era um 'mauricinóide' que passava a maior parte do tempo chapado e bêbado? Jenny não é a garota do West Side com os peitos do tamanho de melancias? E Serena, oh Serena, não era a encantadora e doce garota que adorava uma sacanagem e muita, muita bebida? Hm, parece que a série acabou com tudo isso. Mas ainda é bom, sei lá.

Dei outra chance a Brothers & Sisters e não posso dizer que é ruim. É uma dramédia familiar até que legal, mas é muito... Família? Não é o tipo de série que vou baixar toda a semana ou algo assim, mas é bem legal até, e toda aquela relação de irmãos e apoio e blá me faz querer ter irmãos também. Porque mãe e pai, porque?

Cotinuando no rastro de séries de mulherzinha, vi Samantha Who?, aquela série de comédia do Sony com a Applegate que tem amnésia e tudo mais. Bem engraçado, e aquelas duas amigas dela são as melhores coisas do programa. But now my mom is dead! Yay!

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janeiro 09, 2009

Todo mundo precisa de uma casa no subúrbio, pra esconder as sujeiras atrás da boa pintura.

Assisti ao novo episódio de Desperate Housewives (5-11 Home is the Place) e foi um episódio muito bom. A história em si foi meio tola, inclusive teve alguma resolução em todo aquele mistério de Dave (o namorado de Edie) que já estava extremamente irritante - na verdade nunca me empolgou toda essa história dele. O episódio começa com a mãe do namorado de Andrew, filho de Bree, indo conhecer a família Hodge. A mãe dele acaba querendo que eles se mudem para Oakdale, longe de Fairview - e longe de Bree. Quando eles anunciam que iram ter filhos, Bree acirra ainda mais sua competição e eles acabam ficando na doce Wisteria Lane. Aah, finalmente Andrew está aparecendo mais no programa. E foi engraçado ver Bree e suas caretas e gestos quando ganha - e perde.

Enquanto isso, na família de Lynette, nada feliz (as always): Preston continua fingindo ser Porter na corte e nas conversas com o advogado, porém, quando o advogado descobre e ameaça contar para o juíz o que aconteceu por questões de integridade, ele é assassinado. Não, mentira. Lynette pressiona Preston para dizer onde Porter está, mas ele não diz - e ele realmente não sabe, só tem seu número. Lynette pega o celular de Preston e liga para o número de Porter, porém ele não quer falar com ela. Aaaaaah! Definitivamente todo esse drama de Lynette já está enchendo. Coitada, ela é sempre a que tem os piores problemas na família!

No núcleo imigrante de DH,Carlos se demite do emprego como massagista por que ficou com nojo dos corpos gordos e mal-limpos, e decide trabalhar no Centro Comunitário ajudando os cegos. E, claro, Gabi acha outro emprego para ele (um que ele iria ganhar mais de 6 digitos, mesmo com a crise toda, só um detalhe aê) onde ele trabalhava anteriormente. Carlos não quer voltar pra lá, porque seria muito desgastante e ele não queria voltar a trabalhar com aquele tipo de gente mesquinha e que só pensa em money. Claro que nossa pequena e disposta latina Gabi convence ele a aceitar o emprego, até porque se ela teve de sofrer tanto nos últimos cinco anos cuidando de Carlos e as crianças e equilibrando as contas, porque ele não pode fazer esse sacríficio para assegurar a escola dos tiny Solises - e, claro, novos sapatos, roupas e manicure decente para Gabi. Suficiente para convencer qualquer pai que se prese. Mas veremos no futuro se essa foi a escolha certa.

A senhora Karen, que fora atormentada diversas vezes no começo da temporada pelo semi-albino Dave e desde então procurou saber quem na verdade é o marido de Edie, foi no consultório do médico de Dave que havia sido morto no incêndio do bar (também por Dave) mas não achou nada. Claaaro que no momento em que ela resolveu sair, pressionada pela irmã cansada de todo aquele gato-e-rato, a assistente estava falando com Dave. Cliché amigos. Edie, cansada de tantas mentiras e tantos segredos do marido, manda ele embora de casa. Enough, muita chatice.

Ah, e tem a Susan, que quase transou com o passivo vizinho dela que é casado com o advogado que defende-mas-quase-entregou o Porter. Mas não transou. E o Queer as Folk Gale Harold, o Jackson ligou para ela dizendo que quer que ela se mude com ele para Providence (ou Cleveland, não lembro), e, óbviamente, ela não foi. Convencida pelo gay passivo. Nãaaao, não ela e Mike again, sem reprise! O Jackson com ela é melhor, é mais jovem. Sei lá.

Foi um episódio bom sim, não um dos melhores da temporada, mas bom como toda a temporada está sendo. Recebemos a diversão de sempre da convencida e conservadora Bree e do melhor casal da série, Gabi-Carlos. A Susie e o gay passivo foi divertido sim, mas esse fato foi ofuscado porque talvez Mike volte com ela. Boring. E a Edie já foi mais divertida, e, por favor Marc Cherry, resolução pro draminha irritante da Lynette. Poor girl. Aah, outro ponto alto do episódio foi a narração de Mary Alice, que agora falou que todos precisam de uma casa no subúrbio, porque ninguém imagina o que acontece por trás das paredes bem pintadas, dos vidros límpidos e dos jardins bem cuidados. Acontece muita sujeira. Muita. E não sei se todos precisam de uma casa simpática no subúrbio, mas eu preciso do subúrbio Wisteria Lane todas as semanas no meu torrent.

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janeiro 08, 2009

Os Estados Unidos serão de Tara.

Acabei de ver a nova série escrita por Diablo Cody (a mesma ex-stripper que escreveu o filme 'Juno' e ganhou um Oscar) e estrelada pela sempre ótima Toni Colette, United States of Tara. Já tinha mostrado a vocês a minha ansiedade pela série, até porque foi produzida pelo ótimo canal Showtime, que nos deu séries como Weeds, Queer as Folk, The L Word, e Secret Diary of a Call Girl. A série é de comédia negra e Tara, interpretada por Toni Colette, tem transtorno dissociativo de identidade, e incorpora diversos tipos de pessoas, que foram, nesse piloto, uma adolescente atirada e espectadora ávida de The Hills e um cara de meia-idade machão.

Spoiler: United States of Tara, 1x1

O episódio começa com Tara, em seu estado normal, falando que descobriu que sua filha comprou uma pílula do dia seguinte, e a seguir ela vai para o chuveiro. A partir daí ela se transforma em 'T', uma adolescente que fuma maconha (ponto pra série!) e se identifica com a filha de Tara, Kate. Após isso, e após voltar ao normal e ver a filha tendo uma séria discussão com o namorado idiota. Após isso ela vira Buck, que é a personalidade masculina de Tara e ama cerveja, e mulheres. Buck chama o filho de Tara diversas vezes de gay, e diz que o muffin que ele fez 'tem sabor de homossexual' - ponto. Aliás, o filho de Tara, Marshall, é realmente gay. Mas tarde veremos que ele é apaixonado pelo seu colega na sua classe de cinema - ponto. Buck vai até a apresentação de balé de Kate, e bate no namorado desrespeitoso de Kate, que também apanha de Marshall.

Enfim. É uma ótima e divertida série, porém não há nenhuma história formada, e não ficou nada para ser resolvido no próximo episódio. Mas é a Cody e o Steven Spielberg (ah, também tem o Spielberg aê), com certeza vem outro episódio bom por aí. Ah, a série ainda nem estreiou nos EUA, mas já tem por torrent. No Brasil, ainda não há previsão de exibição. Após tantas séries ruins deploráveis e increvelmente mal escritas como 90102, Worst Week ou Privileged, começamos 2009 com talvez o melhor piloto desde Skins. Aê Diablo Cody!

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janeiro 07, 2009

A mistura perfeita entre Scooby-Doo e pornografia leve: Torchwood

Eu só vi um episódio de Doctor Who. E não foi porque eu não havia gostado, não. Foi um ótimo e sério episódio de sci-fi. Mas é que tem tanta séries na fila... E aí eu vi Torchwood, o spin-off de Doctor Who, que estava passando no people+arts. Após eu ver a propaganda, imediatamente me programei para ver a estréia do programa, que é sobre a unidade de Cardiff da organização Torchwood, que combate a invasão extra-terrestre na Terra. Ou algo assim. Mas não é um sci-fi comum: todos os personagens alguma vez demonstraram atração pelo mesmo sexo, incluindo um 'casalzinho' na trama, o dos personagens de Jack (o protagonista) e Ianto. Inclusive o primeiro episódio da segunda temporada é sobre um ex-namorado também imortal de Jack. Um sci-fi com uma sólida história, um decente desenvolvimento, personagens bissexuais e com uma vida sexual (bem) ativa... Não podia ser melhor. Não consegui parar de ver o programa, que se tornou preferencial no meu BitTorrent - e estou ansioso pela terceira temporada! Outside the government, beyond the police, Torchwood, fighting for the unknown!

Hoje estava a tarde na casa de um amigo que tem TV a cabo (não tenho, sou pobre) e vi episódios de Beverly Hills 90102, Will & Grace, Everybody Loves Raymond e Uma Família da Pesada - além de ter visto o primeiro filme de Arquivo-X no FX (!!!), muito bom, mas, não vou falar dele. Fiquei com saudades de quando assistia Beverly Hills 90210 quando tinha 9 anos. É trash, tem umas histórias tolinhas, mas pelo menos é melhor que The O.C... E o que é aquele tipo de continuação ou algo assim, 90210? Que porcaria. Atuações ruins, uma história ruim, até o cenário é mal aproveitado. Oh, sucks. Depois passou Will & Grace. Um episódio da segunda temporada (tenho o DVD dessa temporada, mas na TV parece melhor) e as cenas em que Karen ensina Jack como dançar, quase caí do sofá de tanto rir. Mesmo já tendo visto aquela cena 1000 vezes. Saudades de quando as sitcoms eram assim. Everybody Loves Raymond não me agradou muito, como nunca me agradou. Na, não vou falar sobre a série. E claro que não há muito o que falar de Uma Família da Pesada, que depois de American Dad! é o melhor dos desenhos do FX (que são os melhores).

E essas séries de investigação da televisão americana estão me enjoando. Sei lá. Eu adorava Close To Home, mas, incrivelmente, nenhum CSI nunca me agradou. E o Miami é o pior, de longe. Todos aqueles crimes envolvendo loiras peitudas (tá, essa é a parte boa) e dinheiro e blá blá blá são muito chatinhos. Também vi, ainda no AXN, Life, que tem uma tal de parede da conspiração - e se a trama fosse mais centrada nisso do que naquela chatice de teorias do tal de Charlie, seria bem mais legal. E tem a Sarah Shahi de The L Word. Awesome. Mas uma série que nunca fica chata é Law & Order: SVU, que sempre vem com umas histórias interessantes e mantém o ar de suspense das boas séries de investigação/morte dos anos 90. E, claro, todo aquele drama do estupro é um apelo a mais. Se é que isso pode ser considerado apelo, porque parece insensível. Tanto faz.

E... Claro. Haveria um momento que eu teria de falar de Grey's Anatomy. Vi um episódio, não gostei, vi outro, não gostei. Vi um hoje, gostei menos ainda. Puff, chatice. Puff, irritante. Não sei como os americanos gostam tanto disso. E eles realmente acham que uma mulher transando porque é seu último dia de vida pode sensibilizar alguém? Pobre.

Vamos BitTorrent, vamos! Baixando United States of Tara, o novo episódio de Gossip Girl (tola mais viciante), o de Desperate Housewives, o de Samantha Who? (comédias, comédias!), Eleventh Hour (só pra ver como é, se for outro drama de investigação comum, desisto), e, após tanta insistencia, o de Brothers & Sisters.


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30 Rock e Old Christine são uma das melhores comédias da década e ponto.

Que é óbvio que 30 Rock é bom, e que o público americano não sabe disso todos nós sabemos. Mas porque Old Christine não recebe tanto crédito também? É uma ótima série, é engraçada, e tudo bem, não é tão inteligente ou tão original, mas desde que faça você morrer de rir em todo o episódio - e com uma média de risos por minuto ótima - tudo bem. É uma das sitcoms mais sólidas que estreiaram na última década, e faz qualquer um rir. E eu não entendo porque o público americano prefere ver American Idol do quê essas duas séries. Não que eu não goste de Idol, até porque é bem viciante, mas todo aquele pessoal chatinho irrita. Principalmente o Randy, cara chato.

Eu vi três episódios de
True Blood, e tem um começo meio estranho chove-não-molha, mas só vai ficando melhor e se tornou uma das séries prioritárias no BitTorrent - apesar de eu ter parado de ter baixado ela, é que estava me concentrando nos filmes. A partir de seu segundo episódio já é visível que é uma ótima série, e claro, mais um produto espetacular da mente de Alan Ball - que nos deu Six Feet Under e o filme Beleza Americana.

Vi os episódios finais do reality-show
Survivor, que terminou sua 17ª temporada muito mal e com finalistas muito, muito chatos - apesar de ter sido Bob que salvou os últimos episódios do programa. Ficaram ele, Susie (a retardada velha latina), Ken (o nerd jogador de video-games - nem sabia que isso era uma profissão), Matty (o chatinho amante da natureza e apaixonado pela sua namorada, blá), Crystal (a medalhista olímpica que não foi bem em nenhum desafio) e Sugar (a garota pin-up que parece ser uma vendedora de uma loja de brinquedos). Todos chatos. Mas cotinua sendo Survivor, e eu concerteza continuarei meu BitTorrent trabalhando com a nova temporada, que será aqui no Brasil (Tocantins) e estreiará em Fevereiro.

Estava vendo alguns episódios de outra comédia,
The Big Bang Theory, que é uma boa sitcom sobre nerds que tem como vizinhas loiras gostosas. É uma série boa e muito engraçada, e tem sim várias histórias interessantes, mas não passa disso. Hm, não sei pra quê tanto buzz encima dela.

Ganhei de natal a terceira temporada de
Arquivo-X. Eu sei, vocês já devem estar cansados de lerem aqui coisas sobre essa série, mas a série é definivamente a série mais espetacular, a obra de arte da televisão. E Mulder & Scully são os personagens com mais química, e ponto.

Essa temporada de
Desperate Housewives está sendo ainda melhor que a quarta, que foi (BEM) melhor que a terceira. Essa passagem de cinco anos viu um novo frescor na série, coisa que não era vista desde a primeira temporada. E aquela narradora morta também está bem melhor.

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