janeiro 09, 2009

Todo mundo precisa de uma casa no subúrbio, pra esconder as sujeiras atrás da boa pintura.

Assisti ao novo episódio de Desperate Housewives (5-11 Home is the Place) e foi um episódio muito bom. A história em si foi meio tola, inclusive teve alguma resolução em todo aquele mistério de Dave (o namorado de Edie) que já estava extremamente irritante - na verdade nunca me empolgou toda essa história dele. O episódio começa com a mãe do namorado de Andrew, filho de Bree, indo conhecer a família Hodge. A mãe dele acaba querendo que eles se mudem para Oakdale, longe de Fairview - e longe de Bree. Quando eles anunciam que iram ter filhos, Bree acirra ainda mais sua competição e eles acabam ficando na doce Wisteria Lane. Aah, finalmente Andrew está aparecendo mais no programa. E foi engraçado ver Bree e suas caretas e gestos quando ganha - e perde.

Enquanto isso, na família de Lynette, nada feliz (as always): Preston continua fingindo ser Porter na corte e nas conversas com o advogado, porém, quando o advogado descobre e ameaça contar para o juíz o que aconteceu por questões de integridade, ele é assassinado. Não, mentira. Lynette pressiona Preston para dizer onde Porter está, mas ele não diz - e ele realmente não sabe, só tem seu número. Lynette pega o celular de Preston e liga para o número de Porter, porém ele não quer falar com ela. Aaaaaah! Definitivamente todo esse drama de Lynette já está enchendo. Coitada, ela é sempre a que tem os piores problemas na família!

No núcleo imigrante de DH,Carlos se demite do emprego como massagista por que ficou com nojo dos corpos gordos e mal-limpos, e decide trabalhar no Centro Comunitário ajudando os cegos. E, claro, Gabi acha outro emprego para ele (um que ele iria ganhar mais de 6 digitos, mesmo com a crise toda, só um detalhe aê) onde ele trabalhava anteriormente. Carlos não quer voltar pra lá, porque seria muito desgastante e ele não queria voltar a trabalhar com aquele tipo de gente mesquinha e que só pensa em money. Claro que nossa pequena e disposta latina Gabi convence ele a aceitar o emprego, até porque se ela teve de sofrer tanto nos últimos cinco anos cuidando de Carlos e as crianças e equilibrando as contas, porque ele não pode fazer esse sacríficio para assegurar a escola dos tiny Solises - e, claro, novos sapatos, roupas e manicure decente para Gabi. Suficiente para convencer qualquer pai que se prese. Mas veremos no futuro se essa foi a escolha certa.

A senhora Karen, que fora atormentada diversas vezes no começo da temporada pelo semi-albino Dave e desde então procurou saber quem na verdade é o marido de Edie, foi no consultório do médico de Dave que havia sido morto no incêndio do bar (também por Dave) mas não achou nada. Claaaro que no momento em que ela resolveu sair, pressionada pela irmã cansada de todo aquele gato-e-rato, a assistente estava falando com Dave. Cliché amigos. Edie, cansada de tantas mentiras e tantos segredos do marido, manda ele embora de casa. Enough, muita chatice.

Ah, e tem a Susan, que quase transou com o passivo vizinho dela que é casado com o advogado que defende-mas-quase-entregou o Porter. Mas não transou. E o Queer as Folk Gale Harold, o Jackson ligou para ela dizendo que quer que ela se mude com ele para Providence (ou Cleveland, não lembro), e, óbviamente, ela não foi. Convencida pelo gay passivo. Nãaaao, não ela e Mike again, sem reprise! O Jackson com ela é melhor, é mais jovem. Sei lá.

Foi um episódio bom sim, não um dos melhores da temporada, mas bom como toda a temporada está sendo. Recebemos a diversão de sempre da convencida e conservadora Bree e do melhor casal da série, Gabi-Carlos. A Susie e o gay passivo foi divertido sim, mas esse fato foi ofuscado porque talvez Mike volte com ela. Boring. E a Edie já foi mais divertida, e, por favor Marc Cherry, resolução pro draminha irritante da Lynette. Poor girl. Aah, outro ponto alto do episódio foi a narração de Mary Alice, que agora falou que todos precisam de uma casa no subúrbio, porque ninguém imagina o que acontece por trás das paredes bem pintadas, dos vidros límpidos e dos jardins bem cuidados. Acontece muita sujeira. Muita. E não sei se todos precisam de uma casa simpática no subúrbio, mas eu preciso do subúrbio Wisteria Lane todas as semanas no meu torrent.

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