agosto 16, 2010

Um verão pequeno e lerdo nos Estados Unidos

Depois de uma nostálgica viagem de volta aos anos 90 por entre algumas poucas séries, voltamos às novas. Hoje comentarei um tipo de sci-fi suspense indefinido, um draminha adolescente, um documentário médico, o final de temporada de dois dramas médicos e a bomba da temporada lá nos Estados Unidos. Também vou abrir espaço para uma série brasileira e outra australiana, devido a surpresa que tive com ambas. So let's go on.

1. Pretty Little Liars

Em questões de popularidade e buzz (pelo fato de sempre acabar como trending topic no Twitter), Pretty Little Liars provavelmente foi o programa número um desse verão. Baseado em uma série de livros, o programa é centrado ao redor de quatro garotas de 16 anos que vivem em uma cidade pequena e se passa um ano após a líder do antigo 'grupinho' delas morre, em circunstâncias misteriosas. Todas tem cabelos perfeitos, dinheiro, corpos sarados e estão engajadas em relacionamentos turbulentos. Uma desenvolve um com o professor, outra tem tendências homossexuais, uma terceira coloca chifres na irmã com seu noivo e a última namora um Luke da vida (referência sutil à The O.C.). Pretty Little Liars foi lançada em meio a contínua onda de adolescentes bonitos, ricos e que fazem 13 mil referências pop por minuto - mesmo que na série essas referências sejam mais leves, devido a falta de intelecto que todos os personagens ali exalam. É uma série divertida e que vicia, mas não adiciona absolutamente nada e pode incomodar caso estenda demais certos relacionamentos. Porém o fato de os segredos (tema central da série) permearem tudo o que acontece na pequena cidade a deixa interessante e mostra certo potencial, se a série continuar com essa mesma estrutura. E também há uma personagem (e atriz) em especial que sempre é o destaque para mim: Spencer, que tem uma forte presença em cena e um porte instigante condizente com o tema de mentiras da série. Ah, mas há um sério problema na série: falta ousadia. Todos os relacionamentos na série são melosos demais - para uma série teen - e tudo é meio forçado e moralista demais. Ainda assim, é meu novo vício tosco, admito. Nota: 6.5/10

2. Persons Unknown

Não é possível uma leva de séries, mesmo que pequena, sem que envolva alguma série que se destaque, ou ao menos alguma com uma idéia promissora. E Persons Unknown, série já cancelada que contou com 9 episódios exibidos e 13 gravados. Consiste em um grupo de pessoas que não se conhecem que são postas a viver confinadas em uma cidade desértica no meio do nada coberta por câmeras, quase como se elas estivessem em um experimento à la 1984 ou Admirável Mundo Novo. O trabalho de câmera deixa a série com um autêntico ar de claustrofobia, mas a série peca por uma falta de coerência em certos momentos e uma história fraquinha, mas a premissa é ótima e muito bem trabalhada. Algumas atuações são ótimas também, como a de Tina Holmes,e é uma das séries dessa temporada baixa que eu mais gostei. Não seguiu o terrível caminho que FlashForward tomou ao longo de sua primeira temporada, e manteve a qualidade durante seus nove episódios. Recomendo. Nota: 7/10

3. Rush

É uma série policial australiana que eu baixei ao acaso de uma lista de torrents novos. Mas acabei gostando e é anos-luz melhor que muitos dos police procedurals sem graça dos Estados Unidos (como, por exemplo, The Mentalist) e tem um clima corrido e divertido além daquele sotaque semibritânico que os australianos tem. A Austrália não tem muita tradição em séries, mas já saiu diversas coisas boas de lá, como Blue Water High e Nightmares and Dreamscapes. É bem estruturada, as atuações são sólidas e os personagens exalam carisma - além da série se aproveitar bem do lado psicológico de cada personagem. Nota: 8/10

4. Na Forma da Lei

Essa série não deve ser desconhecida de muitos, devido ao fato de ser uma série brasileira. A Globo, numa tentativa de diversificar sua linha de séries e minisséries, encomendou algo que seguisse a linha de Law & Order. Saiu Na Forma da Lei, seriado policial estrelado por conhecidos atores como Ana Paula Arósio e Luana Piovani. Como tudo de ficção que é feito na televisão brasileira aberta, poderia ter sido mais uma série cliché, moralista e sem nenhuma ousadia - convenhamos, a televisão aberta nacional tem um potencial pra qualidade muito pouco explorado, devido ao fato de que todas as emissoras abertas cedem esse potencial a favor de audiência fácil, com porcarias como Os Mutantes e Malhação aos montes pela Globo, Record, SBT e Bandeirantes. Mas Na Forma da Lei segue um caminho relativamente diferente: trata do cotidiano de policiais federais e mescla isso com famílias de políticos e a vida desses policiais. Foi uma série com bastante ousadia, tratando de corrupção, tráfico e a justiça brasileira de uma forma direta e com pouca enrolação. Chegou até a retratar um tipo de relacionamento homossexual - de um modo, pela primeira vez na TV aberta brasileira, direto - e havia um fumante (só digo isso porque na TV parece que ninguém no Brasil fuma). Ótima série, e como qualquer ótima série brasileira, foi cancelada na primeira temporada. Ótima, Rede Globo. Nota: 8,5/10

O desfibrilador não salvou: o fim de Mercy

Como eu previa, Mercy, em sua primeira temporada, foi cancelada após 22 episódios de consistente declínio na audiência - e progresso na qualidade. Alguns episódios tiveram uma força dramática excelente e as atuações foram sempre de boa qualidade, e seu último episódio não fora diferente. De uma energia fugaz e um texto simples mas por ser bem articulado e por ter fortes atuações eleva muito a qualidade da série. Mercy foi embora mas foi uma das poucas séries médicas a me deixar ansioso pelo próximo episódio.

Falando em séries médicas, a sexta temporada de Grey's Anatomy chegou ao fim com um excelente episódio, o tipo de classificação que só se podia dar a Grey's em temporadas passadas. O fim dessa temporada culminou em um ótimo episódio duplo com extremos níveis de drama - aliás, drama esse muito bem construído - e atuações incríveis. Se Grey's manter três quartos da qualidade apresentada nesse final de temporada em sua nova nessa primavera, já irá ser bom, porque esse episódio foi bastante forte e bem feito. Como antes acontecia.

Documentários são sempre uma área interessante, mas é triste que na televisão eles sejam geralmente limitados aos reality shows, um tipo de documentário de qualidade inferior (ao menos no meu ponto de vista). Não exatamente de qualidade inferior, mas propósito diferente: enquanto o documentário serve para retratar tal realidade, o reality serve puramente para dar audiência ao canal. Quando aparece uma série-documentário na televisão que aborda seu tema com seriedade e de um modo imparcial, isso torna tal série rara. Boston Med é uma dessas raras séries-documentário e, como deve-se imaginar, trata sobre um hospital de Boston, Massachusetts. Ótimo documentário, retrata com qualidade o dia-a-dia do incongruente sistema médico americano e as ânsias e problemas enfrentados com extremidade por lá. Não que lembre em algo o SUS, mas serve pra lembrar-nos que nem tudo é perfeito na terra do Tio Sam.

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agosto 14, 2010

90s e 00s em séries: o que vem mudando?

Venho assistindo algumas séries dos anos 90 e final dos anos 80, devido em parte ao abandono de novas séries e novas temporadas em um verão bem devagar e pequeno lá nos Estados Unidos em questões televisivas. Ainda assim comecei recentemente a acompanhar novas séries que estão rolando por lá e me surpreendi por gostar da maioria das que assisti por enquanto - isso teve a ajuda de uma amiga ainda mais viciada em séries americanas, e como nossos gostos são parecidos... bom, ela teve parte da culpa de me viciar em Pretty Little Liars. Mas depois vou chegar nisso. Antes pretendo relembrar algumas séries caricatas (ou não) do começo dos anos 90 e que tiveram influência no modelo das séries atuais, além de iniciarem tendências que se arrastam até hoje - como o fenômeno das séries adolescentes, por exemplo - e até propositaram o título desse blog. Logo após, outro post com séries novas desse verão e ainda mais longe, a comparação entre uma década extremamente brega que deu início a movimentos tão miseráveis como o pagode mas também rendeu ótimas séries.

Os Anos 90 nas séries

Arquivo-X


Vocês provavelmente tinham total idéia que eu iria colocar entre as séries essa cujo título desse blog foi inspirado por. Mas merece ser reverenciada - e referenciada - essa ótima série que deu início a uma gigantesca tendência de outras séries de ficção-científica e principalmente sobre alieníginas ou a possibilidade de vida extraterrestre. Criada num momento onde o final da Guerra Fria propiciou uma série de descobertas arquivológicas sobre documentos que alegam a existência de objetos voadores de fora do planeta e de estranhos seres vivos encontrados por campos delgados, Arquivo-X veio a se tornar a primeira série de ficção científica com real sucesso na TV aberta americana e foi um dos fatores principais para a popularização do canal Fox. Com ótimas atuações de David Duchovny (Californication) e Gillian Anderson, Arquivo-X foi uma das séries mais inteligentes e provocadoras que já existiram e suas conspirações eram tão bem construídas (principalmente seu arco mitológico) que levou muitas pessoas a querem acreditar em tudo o que o agente Mulder dizia a agente cética Scully. Grande série. Nota: 10/10

Séries adolescentes: não culpe apenas Beverly Hills 90210

Sim, foi nos anos 90 que surgiu o que hoje se transcreve em Skins, The O.C., The Secret Life of the American Teenager e o mais novo produto cobiçado por adolescentes e pré-adolescentes fanáticas e ocas de todo o mundo: Pretty Little Liars. Falar dos anos 80 sem falar de séries adolescentes não rola, pela sentença escrita acima. Mas a culpa não está centralizada no endereço dos milionários em Beverly Hills. A culpa também recai sobre outra série, mas não de um jeito negativo. My So-Called Life estreou em um horário (e dois dias depois de eu nascer, haha) onde Friends também era exibido e acabou sendo cortada do calendário ao fim de sua primeira temporada. Era uma série ousada e até mesmo forte, lidando, em 1994, com temas como estupro, homossexualidade, drogas (inclusive sintéticas), cultura do medo, adultério e muitos outros temas muito bem abordados ao longo de apenas 19 episódios. Era um drama muito bem construído e atuado e merecia receber mais uma temporada. Porém, na época não se reconhecia a força que dramas adolescentes poderiam ter no mecado entre seu público alvo e a série foi cortada. Mas teve tempo de se tornar um dos clássicos da televisão e uma das melhores séries de todos os tempos - sem exagero. Porém inaugurou o gênero que ainda estava subexplorado. Veio também - e eu não posso deixar de comentar sobre essa - na Fox a clássica Beverly Hills 90210, que inaugurou outra seção da ficção adolescente nas séries: as novelinhas bobas adolescentes. Ao Shannen Doherty dizer que precisa de um cigarro e Jason Priestly responder a ela que "se ela pode vencer o cigarro ela pode vencer tudo", a série estava perpetuando o gênero que iria mais tarde se tornar um dos maiores fenômenos escatológicos de todos os tempos. A série começou a ser exibida em 1990 e atingiu o ápice de sua popularidade entre 1993 e 1995. Como My So-Called Life adereçou diversos tópicos sociais como homofobia e uso de drogas, mas de um jeito mais leve e bonito. Afinal, eram todos ricos, sarados, bonitos e não tinha como eles se darem remotamente mal.
My So-Called Life | Nota: 9,5/10
Beverly Hills 90210 | Nota: 7,5/10


E não há como escapar de comentar de séries do canal - que hoje é o triste The CW - no qual os adolescentes americanos finalmente encontraram uma identificação (e modelos estúpidos para seguir): o The WB. Com séries como Dawson's Creek e Buffy (além de Felicity e 7th Heaven), o canal se popularizou enormemente entre jovens e tais programas ganharam gigantes bases de fãs jovens. Daweson's Creek tinha um crivo mais sério, porém ainda assim leve para ser amplamente aceita. Tinha uma linguagem relativamente ousada, com referências a assuntos ainda hoje tabus como masturbação (referido por Joey como 'levar o cachorro para passear') e um constante espírito de busca por liberdade. Foi um ótimo e divertido programa e uma adição de qualidade ao rol das séries adolescentes - com o tímido primeiro beijo entre dois homens da TV americana, se bem que isso é algo disputado. Também houve Buffy, sobre a adolescente que caçava vampiros com seus parceiros de escola. Destaque em Buffy para a excelente tensão sexual crescente entre os membros do programa e alguns arcos de relacionamento bem construídos, mas destaque negativo para a parte dos vampiros que era thrash ao extremo.
Dawson's Creek | Nota: 8,5/10
Buffy | Nota: 6/10
Felicity | Nota: 5/10

Menções honrosas:
Degrassi: The Next Generation | Nota: 8/10


NYPD Blue: remanescente da admiração policial dos anos 80


Do mesmo produtor da ótima L.A. Law, NYPD Blue ia para o outro lado dos Estados Unidos e manteve a estrutura tensa e realista de sua antecessora L.A. Law: tocou durante suas doze temporadas em assuntos controversos como pena de morte, controle de riscos, relações homossexuais e homofobia, violência doméstica e AIDS, dessa vez mostrando o dia-a-dia dos policiais do 15º distrito de Manhattan. Ousado e com cenas de nudez, além de ser relativamente realista, NYPD Blue é muito melhor que esses police procedurals de hoje em dia e seu criador Bohcho fez por merecer o reconhecimento e mérito gigante que a série recebeu.
NYPD Blue | Nota (pelas sete primeiras temporadas): 10/10


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fevereiro 08, 2010

Volta do hiatus, parte 2: o sexo com um desconhecido das séries de comédia

Ok, meu blog entrou em sério esquecimento mas senti uma forte necessidade de escrever sobre séries, depois de diárias visitas ao TVbytheNumbers e o Zap2it, além da volta de Survivor - e sim, vou fazer um post sobre Survivor: Samoa. Vou falar sobre as estréias primeiro, que foram em sua esmagadora maioria fracas, o que me fez acompanhar - ao menos até uma parte - pouquíssimas séries.

Fall: novas séries dramáticas

  • Mercy (NBC): após assistir a uma série de trailers de séries que pareciam bastante interessantes ou com artistas conhecidos - vamos ver, Courteney Cox - cheguei a uma que não me lembrou nada e qual eu nunca tinha houvido falar (e dúvido que você tenha, ainda hoje): Mercy, nova série médica que a NBC tenta emplacar no lugar da eterna ER. Após assistir ao trailer (disponível aqui), porém, me surgiu uma pontinha de interesse, motivada por algum diálogo bom e Michelle Trachtenberg estar no elenco. Assisti o piloto duas semanas após sua estréia e logo viciei no draminha médico sobre enfermeiras de um hospital de Nova Jersey. O programa tem um diálogo esperto, uma comédia natural e drama não exagerado, apesar de ser cliché - mas não ao ponto de incomodar. Também fortes atuações, como da ex-combatente no Iraque Taylor Schiling e da própria Michelle. A partir do 1x13, James van der Beek (de Dawson's Creek) começa a participar da série, como um médico experimente e pretensioso. Infelizmente a audiência não é muito boa - mas não exatamente ruim - e o programa ainda não foi renovado. 9/10
  • The Good Wife (CBS): contando a história da esposa de um político que teve a traição do marido estampada em capas de revistas e televisão e anos após isso e seu marido atrás das grades ela retorna a sua carreira de advogada, numa das empresas mais respeitáveis de Chicago. O que poderia ser mais um police-procedural chato da CBS se tornou uma ótima série com uma trama extremamente interessante e até alguns casos-da-semana interessantes - apesar de permanecerem o ponto mais fraco da série. A atuação de Julianna Margulies é incrível e a série já foi renovada para uma segunda temporada. 8/10
  • Trauma (NBC): outro drama médico da NBC, sendo esse sobre um grupo de paramédicos de São Francisco. Er, atuações terríveis, diálogo insuportável, trama mais cliché que One Tree Hill e situações forçadas fazem desse o pior novo drama do fall season. A maioria das críticas ao programa também são negativas e o programa foi cancelado depois de um mês de exibição, mas a NBC - por ser estúpida - voltou atrás na decisão e pediu uma temporada completa. Ew. 2/10
  • V (ABC): sci-fi sobre uma invasão alienígena simultânea onde os tais 'alienígenas' (os Vs) clamam serem nossos amigos e estarem aqui para dividir tecnologia e criar um bonde entre os planetas - claro. Eles são bastante carismáticos, no melhor estilo Hitler, e atingem os jovens com programas de monitores e esse tipo de coisa tirado da Juventude Hitlerista - ok, parei. V teve exibição de apenas cinco episódios e volta depois das olimpíadas. Esses cinco episódios foram suficientemente interessantes, o programa tem uma boa história e manteve a tensão do grupo anti-Vs por entre esses episódios, além de atuações boas - veja bem, nada ótimo. Não é de se chocar com a qualidade, mas é suficientemente bom, assim como seus efeitos. 6/10
  • The Vampire Diaries (The CW): seguindo os passos de Crepúsculo, a série é adaptada de uma série de livros e tem todos os aspectos necessários para manter menininhas na frente da TV: tensão sexual entre os protagonistas, um protagonista meio vilão que é muito gostoso e um romance que se arrasta. Consegue melhorar após alguns episódios, mas misturar bruxas e lobisomens não deixa a trama muito melhor. Anos-luz melhor que Twilight, porém. 5/10
  • FlashForward (ABC): outro sci-fi da ABC - desesperada por achar outro Lost -, a série toma lugar após um evento que faz o mundo parar por 137 segundos e as pessoas, nesse tempo, vêem suas vidas 6 meses à frente. Eu sei, é o tipo de premissa que é idiota mas interessa. Mas FlashForward se mostra, após seu primeiro episódio (mentira, após uns 20 minutos) um saco de enrolação sem fim e o meu interesse na série se esvaiu muito rápido, simplesmente porque não há nada por ter interesse. Sem sorte com seu novo Lost, ABC. 3/10
  • Southland (NBC/TNT): eu sei que Southland é do midseason de 2009 da NBC, mas descobri essa incrível série com o ex-Ryan de The O.C. apenas no fim do ano passado. Coloca de modo (relativamente) realista a vida de um grupo de policiais de L.A. explorando o background da parte pobre, perdida e drogada da cidade. Tem incríveis atuações - como a da detetive Lydia -, fortes personagens, ótimo trabalho de câmera e diálogos como onde ex-Ryan recebe o seguinte comentário do realista colega de trabalho John: 'você tem Beverly Hills 90210 escrito por toda a sua cara'. Cancelado pela NBC - porque a NBC é burra, 2 - mas renovado pela TNT, thank god. 9/10
  • Life Unexpected (The CW): não acompanho atualmente mais nenhuma série do The CW, após desistir de Gossip Girl em sua terceira temporada (que porra de threesome com a Hilary Duff foi aquele? seriously?), mas uma substituição de midseason me fez voltar a acompanhar alguma série do reduzido canal: Life Unexpected, que fala sobre Lux, que, depois de passar quase 16 anos de sua vida indo de um lar adotivo para outro sem ser adotada, vai em busca de seus pais biológicos para ser emancipada. Após achá-los - um típico chapado solteirão e uma certinha locutora de rádio - seu pedido de emancipação é recusado em corte e ela é acolhida pela locutora (e sim, esse é o resumo do piloto). Após assistir o piloto - que gostei muito -, me perguntei o que iria acontecer dali pra frente, até porque nada parecia ter restado. Mas seus primeiros quatro episódios foram suficientemente bons e consigo reconhecer Everwood e Gilmore Girls na série, com seu diálogo inteligente e o carisma que a série irradia. No estilo mais inesperado, é um programa nostálgico. 8/10
Fall: novas séries cômicas

  • Cougar Town (ABC): a nova série da ex-Friends Courteney Cox tem um assunto central: sexo. Na verdade, além da bebida, esse é do que se trata a série. Sobre Jules, uma recém-separada que chega aos quarenta e tem certa crise de idade, querendo viver uma vida bem agitada de novo e voltar com sua vida sexual de forma extremamente ativa, tendo a ajuda de sua amiga e empregada na imobiliária da qual ela é dona, sendo essa sua amiga razoavelmente promíscua e definitivamente vulgar - assim como a série. Jules também tem um filho adolescente virgem, uma melhor amiga casada e um vizinho gostoso, além de seu ex-marido hillbilly e seu parceiro-sexual-da-semana (meio que a antitese do monstro-da-semana de Arquivo-X). Mesmo vulgar, a série tem ótimas atuações, piadas com timing perfeito e é extremamente engraçada, se você não ligar em rir de piadas sujas ou de situações engraçadas de tão toscas. É tipo sexo com um desconhecido das séries de comédia, sem o risco de alguma doença. Renovado para uma segunda temporada, yay. 9/10
  • Nurse Jackie (Showtime): do mesmo canal de Dexter e Californication, Nurse Jackie é sobre uma enfermeira extremamente sarcástica e direta - e seca - que transa com o farmacêutico do hospital onde é chefe das enfermeiras para conseguir anfetaminas sem prescrição. A série abusa da comédia negra e se abstêm do uso de morais para com seus personagens e situações. É dramática na dose certa e faz uma crítica social bastante disfarçada porém eficiente, além de uma das melhores atuações do ano por Edie Falco, ex-Sopranos. Mais uma incrível série do Showtime, renovada para uma segunda temporada. 9/10
  • The Middle (ABC): sem o grande hype que as estréias de Modern Family e Cougar Town tiveram (mas dividindo o Wednesdays Comedy na ABC), The Middle estreou sem grande estardalhaço na ABC e com uma audiência afundada pela terrível Hank, mas com inegável qualidade. Sobre uma família nuclear do mid-west americano, constituída por uma vendedora de carros faz-tudo; um honesto pai-de-família; uma pré-adolescente impopular na crise da puberdade; um adolescente whatever, dude fora do ar e um ávido leitor de 8 anos que repete a última palavra depois de uma sentença, The Middle é terrivelmente engraçado, meio retro (não no estilo The Nanny, e sim meio Married... With Children) e realismo (i.e. recessão e por ser uma família de classe média-baixa). O programa também é bastante leve e pra mim o melhor é o fato de descrever de um jeito cômico situações comuns de uma família comum. Ninguém tem nada demais no programa, ele é simples e incrivelmente engraçado. Além disso, Patricia Heaton, ex-Everybody Loves Raymond, está no programa, entregando uma ótima atuação. Após um crescimento semanal de audiência, renovado cedo pela ABC junto com Cougar Town e Modern Family. Provavelmente a melhor nova comédia da temporada. 9/10
  • Glee (Fox): nova modinha entre adolescentes - inclusive no Brasil - Glee é um High School Musical um pouco mais liberado e com fortes atuações. Sobre o Glee Club, um falido grupo de canto no qual o professor de espanhol carismático e [irritante] certinho assume o comando. Glee satiriza os High School movies e séries ao mesmo tempo em que contém ótimos números musicais e personagens gostáveis, além de um comentário social cerca de temas como bullying, homossexualidade e deficientes. Porém com o progresso da temporada foi se perdendo em histórias muito soap opera, como a gravidez de Quinn, e ficou cansativo. Ainda assim, achei o melhor piloto de comédia dessa temporada. 6/10
  • Modern Family (ABC): mocumentário sobre três famílias - um cinquentão casado com uma colombiana muito mais nova e sua filha que tem uma família suburbana comum e seu filho gay que adotou com seu parceiro um bebê vietnamita - que foi acolhido pelos críticos e audiência americana. Basicamente descreve o cotidiano dessas famílias, intercalado com single-shot que funcionam como entrevistas aos personagens. É terrivelmente engraçado e com ótimas atuações (como a do ex-The Class Jesse Tyler Ferguson), além de satirizar aspectos da vida suburbana. Se estica um pouco e peca pela falta de realismo, mas é uma das melhores estréias desse fall. 8/10

Frase da semana:
'E eu disse ao jardineiro chorão: o amor está em toda esquina. Na Colômbia costumávamos dizer isso porque tinha uma prostituta em toda a esquina' - Gloria, Modern Family.

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fevereiro 24, 2009

Volta do hiatus: a diferença entre os adolescentes que sabem fumar, os que não sabem, e os que não fumam.

Olá! Desculpem, mas a Escola Técnica estragou minha vida, então meu tempo que já era curto, diminuiu mais ainda. Vou começar falando da série que originou o nome do blog, Arquivo-X.

Tenho duas temporadas de Arquivo-X, a terceira e a quinta. Lembro que, quando eu tinha 8 anos, eu via a série pela Record e ficava as vezes olhando para o céu e imaginando aliens descendo e tomando conta de tudo. Ultimamente venho vendo muito a série e entre ontem e hoje vi cinco episódios: Os Japoneses, O Falso Alienígena, Revelações, A Guerra das Baratas e A Morte vem do Espaço (3x09 até 3x13). Os dois primeiros episódios fazem parte da história central da série, e foram magnificamente desenvolvidos. Enquanto A Guerra das Baratas mostrou um cenário de desespero de uma cidade que estava sendo atacada por baratas que de alguma forma matam, mostrou outra pequena cidade que se rebelou contra um suposto grupo satanista que estava matando adolescentes indefesos. A Morte vem do Espaço. Revelações seguiu a história que um menino que estava sendo perseguido por extremistas religiosos. Odeio o assunto insetos, mas o episódio das baratas foi ótimo e vimos Scully ficar com ciúme do relacionamento de Mulder com uma pesquisadora do Departamento de Agricultura. A Morte vem do Espaço pareceu para mim um daqueles horripilantes filmes de terror satanistas da década de 60 - como O Bebê de Rosemary o que fez o episódio entrar no grupo dos melhores episódios da série para mim. Outro assunto que eu adoro é a religião, assunto que o episódio Revelações explorou muito bem - com a fé de Scully sendo testada e tudo mais. Foi um bom episódio e foi equilibrado, não pendendo mais para nenhum lado.

Agora Skins. Após uma segunda temporada ótima mas não melhor que a primeira, vemos os dois primeiros episódios da série sendo mornos - o primeiro bom, mas nada comparado a geração antiga; e o segundo abaixo do razoável. Porém parece que a partir do terceiro episódio a série vai melhorando e melhorando - culminando no divertidíssimo porém dramático episódio Pandora. Vi o terceiro, o quarto e o quinto episódio ontem, e nenhum deles me desapontaram. No terceiro episódio, Thomas, aquele traficante irritante (similar aquele da primeira temporada, que quase estragou tudo) ainda está lá mas é excluído da trama em seu final. Nesse mesmo episódio o menino africano Thomas é introduzido, e logo fica maravilhado com o padrão de vida inglês e com Pandora - sim, a 'inútil' Pandora [como ela mesma se apresenta].
O episódio seguinte, Pandora, consegue ser muito divertido (com a mãe certinha de Pandora psicodélica porque Katie colocou cocaína nos familiares brownies) mas também resgata o drama da geração antiga que não era forçado, e sim parecia real. Vimos também que Pandora não é nada inútil, e sim um equilíbrio necessário para a série e para essa nova geração que padece tanto de carisma e de uma boa história por trás. Vimos mais também do talvez-casal Naomi e Emily, com Emily finalmente admitindo que é gay - mas será que os próximos episódios irão ser it's okay to be gay ou terá mais drama pela frente? Eu espero que venha mais drama pela frente. Effy, que sempre mantém aquela pose 'não ligo para ninguém só quero me divertir' mostrou que ela não é de gelo e confrontou Pandora no final do episódio porque sua amiga havia 'roubado' Cook dela. Pandora respondeu de um jeito que fez Effy perceber que Pandora sempre estava ali por ela e Effy nunca estava lá por ela.
No quinto episódio, uma coisa que eu já suspeitava se confirmou: Cook não tem nenhum, nenhum carisma. Ele nunca será como Tony que podia ser arrogante mas não era toda hora irritante. O quinto episódio foi sobre o galã da Malhação Freddie, que finalmente mostrou que ele não é um personagem certinho, irritante e irreal. Foi um episódio extremamente dramático e bem feito, com aquele humor irônico retornando a Skins - Sexxbomb?
Ressalto que o melhor de Skins é toda aquela coisa da liberdade que os personagens têm e desejam, e o fato de que apesar de algumas coisas serem visívelmente aumentadas para audiência, é uma série adolescente reconhecível. Nos últimos episódios aquele drama real e bem feito e aquele humor irônico e não-óbvio retornaram, para o bem de todos. Mas ainda há um grande abismo de qualidade entre a galera que sabia fumar e os que não sabem - e ainda por cima desperdiçam maconha!

Estreiou a nova temporada de Survivor, que agora está no... Brasil. Em Tocantins, pra ser mais exato. É tão engraçado ouvir Jeff falar Tocantins. Nessa temporada os produtores tomaram o cuidado de não escolherem pessoas tão chatas como na temporada passada - pessoas essas que acabaram ficando até o último tribal council. Ah, mas há uma old lady entre eles, que já provocou o primeiro blindside da temporada enganando muita gente - e ela é sim muito perigosa (ela está perto de conseguir imunidade). O jogo começou.

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fevereiro 02, 2009

Oooh, how crazy.

Nessa última semana assisti apenas duas séries: dois episódios de Skins e 30 Rock. Parece que dessa droga eu vou me livrar, mas não posso dizer nada quanto as outras. Anyway, vou fazer resenhas rápidas.

Primeiro, o segundo episódio dessa nova geração de Skins. Esse episódio se centrou em James Cook, o meio-Chris meio-Tony da temporada. Já comecei a ver essa nova temporada triste por não ver mais os outros personagens, mas esse episódio foi... Muito ruim. A introdução, no primeiro episódio, até que foi decente, e nem quis criticar muito porque a introdução da outra geração também foi decente - claro que foi bem melhor que essa, mas enfim. Esse episódio não aproveitou o potencial dramático que poderia ter e disparou uma diversão rápida e óbvia demais. Eles só vão mandando drogas e sexo para chocar, mas e daí? Cadê a história? Cadê o drama? Cadê aquela comédia irônica e inteligente das temporadas passadas? Queria ver mais de Naomi e Emily juntas, mas enfim. Pandora chapadaça depois de engolir cocaína... Foi engraçado, mas podia ter sido melhor aproveitado. Acho que ela tem um carisma fantastico - ao contrário de JJ ou de Cook, que são extremamente estereotipados e... toscos. Uma das minhas coisas favoritas em Skins é quando eles exploram a família de cada personagem - o que acontece no episódio que é dedicado ao persongem. Mas isso não aconteceu nesse episódio. E, depois do traficante que ferrou (quase ferrou, claro) Sid na primeira temporada, outro aê. Mais chato ainda. Ooh, ele gosta de apanhar. Ainda vou assistir, porque tenho esperanças com relação à Effy, as gêmeas e a Naomi. E repito, aquele skatista parece recém-saído de Malhação. Chatice.

30 Rock continua bom e hilário, mas não me empolga muito. Nunca empolgou. Tchau tchau computador, gravação de CDs e BitTorrent. Puff.

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janeiro 30, 2009

You can't fake a orgasm like that.

Leve Spoiler: Nip/Tuck, 5x16

Depois de escolhas erradas em questões de televisão, voltei ao clássico e assisti a Nip/Tuck. Ainda bem. Depois de uma melhora enorme da primeira parte para o primeiro episódio da segunda parte dessa quinta temporada, parece que realmente tudo vai voltar aos eixos. O 16º episódio (Gene Shelly) mostra Christian sendo rejeitado pela sempre vagabunda (clássico) Kimber, depois sendo roubado por uma prostituta, e depois procurando (e achando) apoio de Liz, doce lésbica Liz. Enquanto isso, vemos Sean se envolvendo com uma aluna que tem um fetiche um pouco peculiar: crianças. Arrumando mais e mais desculpas para não precisar trabalhar na clínica e, ao contrário do que ele sempre fez, que foi cuidar dos outros, agora os outros é que estão tomando conta dele - e ele está amando isso. E também é por isso que ele continua na cadeira de rodas, mesmo podendo andar. Claro que Julia, Matt and Christian descobrem no final, mas seu melhor amigo percebe o porquê do fingimento. Na clínica, o estagiário-gênio muçulmano de 17 anos Raj recebe (ótimo) sexo oral de o que parece ser uma pervertida senhora - e mais adiante descobrimos o quê eu já sabia: é um senhor. Ele, se achando confuso, pergunta para Liz o porquê da escolha dela, de (nas palavras dele) "esfregar vaginas" com uma pessoa do mesmo sexo, porque ele está se sentindo confuso sexualmente. Então ela dá uma explicação de que sexo é como política e um dia você pode ser republicano mas no outro você pode se descobrir democrata, mas sempre você terá de escolher um candidato. Na noite anterior ela teve um orgasmo transando com Christian. Ponto. E esse episódio foi orgásmico, me fez lembrar de como as temporadas anteriores eram boas. Claro que sem todo o suspense, mas ainda sim foi um ótimo episódio.

Todo mundo parece ser contra a CBS, por causa do formato de suas séries policiais, que são previsíveis mas mesmo assim fazem muito sucesso. Eu acho elas divertidas, mas nunca fui mesmo de ver séries policiais, e gosto da CBS por suas sitcoms e por Survivor. E tanto faz, The Mentalist é muito divertido.

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janeiro 29, 2009

Um pouco de TV a cabo

Nada demais. Não estou ficando muito em casa, então estou atrasando os episódios de My Own Worst Enemy (nunca vi), The Mentalist (que tem aquele mesmo estilo repetitivo mas que eu adoro dos dramas policiais da CBS), Gavin and Stacey (baixei a segunda temporada após o maestral episódio de natal), Nip/Tuck (casa! casa! casa!) e 30 Rock. Antes de sair de casa, porém, haviam apenas três programas para mim ver: dois reality shows, e... 30 Rock. Como eu não tinha muita pressa para ver 30 Rock, fui nos realities.

Primeiro assisti a salvação da NBC, Perder para Ganhar. Mais um episódio legal e aqueles treinadores são absolutamente fantásticos. E acho que o programa ficou mais interessante com toda essa coisa de casais, porque assim o potencial dramático do programa aumenta muito, e a pressão sobre os participantes também. No primeiro episódio, como eu havia comentado, os casais foram separados, excluindo dois - imunidade no desafio e perda de peso. Na segunda semana, o time verde, formado por duas ex-modelos e representado por Tara, ganhou o desafio. Assim como na terceira semana, onde vimos Tara pulando por duas horas para ganhar a imunidade. Voltando a segunda semana, vimos Joelle quase sucumbindo a um dos desafios de tentação: quem cruzasse uma linha saíria do programa com 25 mil dólares. Quase. Mas isso não significa que ela aproveitou bem os treinamentos: todos os participantes concluiram que ela não merecia estar ali e não se empenhava tanto quanto eles - e secretamente torceram para que ela ficasse abaixo da linha amarela para ser eliminada por eles. E não foi só os participantes: o treinador dela, Bob, que é geralmente o mais calmo e compreensivo, chegou a um limite e explodiu com ela. Mas ela não ficou abaixo da linha, mas foi quase. Na terceira semana, ela visitou sua melhor amiga - a que foi mandada para casa da dupla - e Joelle recebeu uma dura, dura bronca dela. E dessa vez Joelle ficou abaixo da linha amarela. Foi eliminada? Não. A parte lógica dos participantes decidiu elminar Damien porque apesar de ele motivar bastante toda a equipe, ele era mais forte no jogo do que Joelle, A Preguiçosa. E ela ficou. Hm.

E vi o novo reality do The CW: 13 - Fear Is Real. Adoro suspense e terror, mas essa série é aquele tipo de filme de terror tosco, mal feito, e cheio de todos aqueles clichés ridículos. A premissa do programa é adaptar um filme de terror para um reality. Tem um assassino, tem crocodilos, tem um ambiente estilo Survivor e tem gente burra. Frustrante.

Depois comecei minha jornada na TV a cabo da casa de meu amigo. Vi alguns episódios de Two and a Half Man - série que a Warner parece não cansar de exibir - que foram decentemente engraçados, mas sempre o mesmo tipo de piada sobre a promiscuidade de Jack cansa. Teve My Name Is Earl no FX, série que não tem nada demais e eu nunca entendi a utilidade daquela lista para criar uma boa trama. Não é uma premissa boa. Falando de séries que eu nunca vi nada demais, teve também Scrubs. Repetitivo, cara.

Voltando para casa, vi primeiro as minhas séries clássicas: os novos episódios de Gossip Girl e Old Christine. Começando com a série de Blair e sua galerinha, toda essa história de e a guerra começa e esses planinhos da série é tão... Infantil. Parece até uma série sobre alunos da quinta série. Oh, minha nota foi menor que 9, vou armar uma para a professora de gramática! Não, por favor, não. Cadê o sexo, as drogas, Nate chapadão, Dan viciado em café e em cigarro, Blair bebendo até a alma e Serena saindo por aí e dando uma de vagabunda? Mas foi divertido, não como sempre, mas foi. Serena + Dan = Boring. Toda aquela música pretensiosa da série é tocada em quase todas as cenas, e nem sempre funciona. E depois, a série da quarentona, ops, trintona Christine Campbell. Bem inferior ao episódio anterior, mas mesmo assim hilariante, esse novo episódio (What Happens in Vegas is Disgusting in Vegas) foi sobre as despedidas de solteiro da New Christine e de Richard, que vão se casar. Old Christine decide levar New Christine com Barb à Las Vegas, lembrando como sua despedida de solteiro foi boa lá, enquanto Richard, em vez de ter a normal festa com strippers, vai a uma luta de lasers (ou algo assim). Em Las Vegas, New Christine acaba passando dos limites e Christine e Barb acabam tendo que cuidar dela. Podia ter sido outro episódio como o anterior, mas teve algumas piadas desperdiçadas.

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